Quem diria que ficaríamos tanto tempo condenados a um regime semiaberto de clausura domiciliar? Não chegou a ser uma prisão propriamente dita, mas as consequências diretas de violação ao seu mais singelo direito de ir e vir não poderiam ser jamais ponderadas quando tudo isso começou lá em meados de março. Nestes 180 dias que se passaram o mundo seguiu sua trajetória:
Há 6 meses que não encontro com alguns sócios, parceiros e grandes amigos de trabalho que moram em outros estados. Nos víamos rotineiramente todas as semanas. Dois filhos de amigos nasceram e eu sequer pude conhecê-los;
Neste período a bolsa caiu 24%, recuperou 60% e o Google já vale mais de Us $ 1 Tri de market cap;
Fechei um M&A, ajudei a lançar um SuperApp, já já estarei ativamente envolvido com uma nova fintech e consegui não perder uma reunião de conselho ou assembleia dos grupos em que faço parte;
Minhas filhas, privilegiadas socialmente neste mundo desigual, seguiram seus estudos num novo padrão;
Ainda não temos vacina, aprendemos a conviver com a notícia diária dos óbitos planetários, as UTIs seguem sobrevivendo ao pior cenário, e nossos médicos, incansavelmente demostram quem realmente faz a diferença.
RÉVEILLON
Quem diria que, lá na festa de Réveillon 2019/20, banhados de puro otimismo e bons fluídos, estaríamos hoje aqui? Muitos de nós quebrados, desempregados, a maioria da população desassistida na educação, bandos e bandos de pessoas “emocionalmente doentes”, e ainda sem enxergarmos a real “luz no fim do túnel”!
OTIMISMO
Mesmo com tudo isso eu sou otimista e acredito na humanidade. Somente juntos nós conseguiremos furar esta onda. Torço que o mundo tenha aprendido e acredite finalmente que ações egoístas e isoladas nos sentenciarão ao fim! Somos interdependentes uns dos outros... no clima, na saúde, na economia... Está mais que demonstrado.
ACORDE !
E você? Tem dúvida ainda? Será que você finalmente já acredita nisso tudo agora? Pois é... antes tarde do que mais tarde. Se não... ACORDE!
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